Inauguraçao Associação Predial de Santos - R. Amador Bueno n. 22

Santos, 10 de Janeiro de 1940

Esse imóvel vai abrigar a Fundação Arquivo e Memória

Santos, que cresce dia a dia, tem o prazer de vêr terminado mais um belíssimo prédio,, situado à rua Amador Bueno n.22, construído em puro esytilo clássico, da autoria do architeto paulista dr. Alvaro Botelho.

A construção foi executada pelo conhecido architeto e consctutor Polydoro C. Bittencourt, a quem Santos já deve a construção de um grande numero de prédios dos mais variados estylos.

A fachada do prédio, como se vê pelo clichê acima, é de aspecto imponente, notando-se uma bonita alegoria em terra-cota, com acabamento bronzeado, representando o trabalho, e está revestida com material especial – quartzo – de procedência d capital. O acabamento, em geral está revestido com peças de granito preto, polido, do  município de Piracaia, neste Estado.

O andar térreo compõe-se de sala da diretoria, gerencia, caixa e demais dependências necessárias.

No andar superior, acha-se instalado o salão nobre, luxuosamente acabado, e outras dependências.

No sub-solo foi instalado ao archivo, que se acha appareinado com material moderno. Este predio deverá servir  de sede da Associação Predial de Santos.

Pesquisa: Waldir Rueda - Historiador

Emplacamento de Carros em Santos

1921

EDITAL N. 60

Sobre placa numeradas dos automóveis particulares

De ordem do sr. Prefeito Municipal, e para conhecimento dos interessados, faço publico, a começar de 28 de fevereiro próximo vindouro, fica proibido o uso de placas particulares na parte posterior dos automóveis, onde deverá ser usadas, exclusivamente, as fornecidas pela Prefeitura.

Outrossim, as placas com com inicial "P" e com o número correspondente, só deverão ser usadas na frente dos vehiculos, para maior facilidade da fiscalização.

Pela infração ao presente edital os respectivos proprietários incorrerão nas penas do Regulamento de Viação, em vigor

Diretoria Geral da Prefeitura Municipal, Santos 22 de Dezembro de 1921

Antenor Rosas

Director Geral, interino

Pesquisa: Waldir Rueda - 

No Paquetá, nem o Cristo descansa

Roubaram o Cristo

Peça de bronze com face de Jesus desaparece do cemitério.

Da redação
"Em paz, vou dormir e tornar o meu descanso". A tradução livre da expressão em latim, grifada no alto do portal do Cemitério do Paquetá, é um desejo distante. Objetos de mortos e obras de arte nunca tiveram  sossego no local. Os furtos constantes no campo tido como santo atingiram esta semana o patamar mais emblemático: levaram uma peça de bronze representando Cristo.
A representação facial do filho do Criador pesa cerca de cinco quilos e tem a base de mármore. No mercado de arte pode custar de R$ 15 mil a R$ 20 mil. E já pode estar no exterior.
Quem notou o furto do Cristo foi o historiador Waldir Rueda. Há cerca de quatro meses ele tinha começado a catalogar as obras de arte no cemitério, com fotos. Quinta-feira, retornou ao local e notou a ausência da peça. Ela estava fora da campa de origem, acomodada no túmulo de Arlindo Gomes de Aguiar, morto em 1923.
Levar o Cristo foi tarefa fácil. O cemitério conta apenas com um vigia e das quatro câmeras de vigilância, duas estavam quebradas há cerca de quinze dias. Além disso, as imagens dos demais equipamentos são nítidas apenas das 7 às 18 horas e, ao contrário das disponibilizadas no SIM, são estáticas e não tem zoom.

Campas tombadas
Mas o sumiço da peça pode não ser um simples furto, segundo explicou o promotor de Justiça das áreas de Urbanismo e Meio Ambiente de Santos, Daury de Paula Júnior. A reprodução de bronze integra uma das 26 campas do Paquetá tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa). “Não seria um simples furto, mas um crime contra o patrimônio cultural”.

Cadê o Cristo

Alguém viu o Cristo?

Roubaram o Cristo!...

Quem ver essa imagem - denunciem, ela foi roubada do Cemitério do Paquetá

* Pesqusia: Waldir Rueda

Mitigal - 1927 - Coceira

MITIGAL - extingue promptamente a Coceira



* Pesquisa:

Waldir Rueda - Historiador

Cognac d'alcatrão - 1894 - Santos

Cognac d'alcatrão, balsamo de tolú e hypophospophito de cal, do prharmaceutico Xavier.

Approvado pela Directoria Sanitaria da Capital Federal (Rio de Janeiro).

O melhor medicamento até hoje apparecido para curar as toses rebeldes, bronchites cronicas, escarros de sangue, tuberculose e fortalecer os pulmões.

Vende-se na Pharmacia Galeno á 2$500 a garrafa.

* Pesquisa: Historiador Waldir Rueda
* Fonte: Folha da Manhã de Santos 1894.

Alberto Einstein 1934

Santos, 30 de Março de 1934

A medida atinge a 36 outras pessoas

A medida atinge a 36 outras pessoas

BERLIM, 29 – O governo cassou a nacionalidade alemão ao professor Alberto Einstein por meio de um decreto publicado hoje no jornal oficial.

A mesma medida é aplicada a 36 pessoas, entre as quais os escritores Johanes Pobert Becker, Marie Graff, Rudolf Leon Hardt, Theodor Pellvier e antiga deputada socialista, senhora Tonis Ender, esposa do comunista Max Hoeltz.

O decreto vem acompanhado de uma exposição que justifica a medida governamental pelos prejuízos causados nos interesses alemães com violação do dever de fidelidade ao Reich e á nação.

Foram também confiscados os bens das pessoas atingidas pela medida.

Não se sabe ainda se será também cassada a nacionalidade alemã ás famílias das pessoas compreendidas nesse decreto.

* Jornal A Tribuna

* Historiador Waldir Rueda